quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Moluscos

Moluscos

Corpo mole dá nome ao grupo (mollis=mole)
Seres em sua maioria marinhos, mas também podem ser de água doce ou terrestres.
Caracóis (terrestres) e caramujos (água doce)
Simetria bilateral, triblásticos e celomados

è Partes do Corpo:

Corpo segmentado: cabeça ou região cefáfica, pé e massa visceral
Cabeça: órgãos sensoriais (tentáculos e olhos) e os gânglios cerebrais
Pé:  musculoso ou tentáculos
Massa viceral: principais órgãos (Coração, pulmão, estomago, ...)
Cavidade palial ou manto: um revestimento da massa viceral, que fica entre ele e a epiderme. Onde ficam as aberturas dos sistemas digestor, excretor e as brânquias ou os pulmões (nas espécies terrestres). É nela que se forma a concha interna ou externa, que protege o animal de predadores, contra a desidratação e ajuda a cavar buracos. Exemplos de animais e suas diferentes conchas:
Caracol, o marisco e a ostra (concha externa)
Lula (concha interna e reduzida)
Polvo e a lesma (não tem concha)
Pele produz uma secreção, o muco, que facilita a locomoção.

è Digestão:

 Tubo digestório completo: boca, estômago, glândula digestoria e intestino (se abre pelo anus).
Rádula: semelhante a uma língua com pequenos dentes de quitina =>> apomorfia do grupo àraspar algas e outros alimentos presos em pedras e nas conchas de outros moluscos e enviam para o tubo digestório.
Toda a digestão é extracelular, como a do Ser Humano.
Obs: moluscos filtradores, que se alimentam de plânctons (as ostras e os mexilhões) na tem essa estrutura.

è Respiração:

Existe três formas de respiração dentro do grupo: Pulmonar (terrestres), branquial (aquáticos) e Cutânea (terrestres)
As brânquias, que ficam na cavidade palial, retiram o oxigênio que esta na água, este é levado pelo sangue para todas as células do corpo enquanto o gás carbônico faz o caminho inverso. As brânquias também secretam um muco onde ficam presos algas, protozoários que são levados ate a boca.
Nos terrestres, essas brânquias se transformam em uma câmara cuja parede é irrigada de sangue, funcionando como um pulmão, retirando o oxigênio do ar e em algumas lesmas fazem respiração cutânea.

è Circulação e Excreção:

Tem duas formas de circulação:
Circulação Aberta:  O sangue oxigenado que vem das brânquias, passa pelo coração que se contrai e relaxa, lançando esse sangue para um sistema ramificado de vasos e lacunas (hemoceles) onde estão os órgãos. Transporte de oxigênio auxiliado pelos pigmentos respiratórios (hemocianina ou hemoglobina em alguns). Possui um ou dois átrios, e 1 ventrículo.
Circulação Fechada: Polvo e lula, sangue circula dentro de vasos.

A excreção é feita por metanefrídios. Cada metanefrídio possui um ducto com duas aberturas: uma para a cavidade pericárdica, chamada nefróstoma, de onde retira as excretas, e um poro excretor, chamado nefridióporo, por onde saem as excretas.

è Reprodução

Podem ser tanto hermafroditas, quanto sexos separados, muito raro que aconteça a autofecundação. Há casos onde o animal se comporta como macho por algum tempo, e mude de sexo depois.

Classificação

Bivalve: moluscos formados por duas valvas articuladas, semelhante a uma dobradiça com característica elástica. Vivem enterrados ou fixados em substratos submersos de água salgada ou doce. 
       
Gastrópodes: animais que possuem concha com morfologia espiralada (caramujos e caracóis), retraindo-se para o interior dessa quando em situações adversas (perigo). Apresentam pés adaptados ao deslizamento sobre a superfície. 
Cefalópode: organismos marinhos, com algumas espécies apresentando concha interna (lula e sépia) e outras desprovidas de conchas (polvo), manifestando aparelho locomotor modificado em tentáculos dotados de ventosas. 
       

Poliplacóforos: Os poliplacóforos são popularmente chamados de quítons e vivem aderidos a rochas nas regiões entre marés ou submersas. Sua concha é formada por uma série de oito placas sobrepostas e articuladas, por isso o nome Polyplacophora (do grego polys: muito) .













Moluscos

Cefalópodes

A lula-gigante, conhecido por ser o segundo maior invertebrado existente na terra, perdendo apenas para a lula-colossal. As oito espécies do género habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As ventosas dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas-gigantes.

Comparação da Lula Gigante(Primeira imagem) com outros seres vivos, a outra lula é a colossal.


Lula Gigante


  Video Sobre a Lula Gigante Assassina das Profundezas





                                  Video em espanhol sobre poliplacófaros

Mexilhões(bivalve), são usados com frequência como indicador de poluição marinha, devido a sua habilidade de filtração aquática como forma de obter nutrientes.
Tal como a ostra, o mexilhão tem a capacidade de produzir pérolas, algumas delas com grande valor no mercado.
·         RECEITA DE MEXILHÕES - 2 kg de mexilhões
·         Salsinha a gosto
·         Cebolinha a gosto
·         3 dentes de alho
·         1/2 copo de vinho branco
·         Coentro a gosto
·         1 lata pequena de extrato de tomate concentrado
·         Pimenta a gosto
·         Sal
1     MODO DE PREPARO – 1. Lave bem os mexilhões e reseve-os
     Em uma panela coloque o vinho e o extrato de tomate, misture até dissolver o extrato no vinho, em seguida junte os mexilhões e o restante dos ingredientes
    Os ingredientes devem ser cortados médios e não bem pequenos
     Feche a panela e deixe cozinhar eta abrir os mexilhões

Caramujo Gigante Africano(gastrópode) - O Caramujo-gigante-africano é uma das maiores espécies, sendo que seu escudo pode crescer até 20 centímetros  e pesar 500 gramas.Devido há uma crise econômica ocorrida no país na década e 80 ele foi introduzido no Brasil como alimento exótico “escargot” ilegalmente via Santos e Paraná.A proliferação do animal foi imediata se espalhando por todo país e levando consigo uma rica fonte de doenças como por exemplo meningite  e de peritonite no qual foi comprovado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp-São Vicente) e o Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, em Belo Horizonte.


Nematelmintos


     Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático outerrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas.
Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.

         Respiração
Os nematódeos não possuem sistema respiratório, e a respiração é cutânea ou tegumentar, feita através de difusão.

Circulação
Não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma.

Possuem uma célula especializada, com um formato que lembra a letra H. Possuem dois canais longitudinais, que percorrem a lateral do corpo do verme, unidas por um canal transversal, que emite um ducto que elimina excretas pelo poro excretor. A principal excreta desses animais é a amônia.

Sistema Nervoso
Possuem dois cordões nervosos que percorrem o corpo do animal, ventral ou longitudinalmente. Da faringe partem os cordões nervosos. O cordão nervoso dorsal é responsável pela função motora, enquanto a ventral é sensorial e motora, sendo considerada a mais importante.

Reprodução
São animais dióicos, em sua grande maioria, possuem sexos separados. Apresentam dimorfismo sexual. Ou seja, a fêmea é diferente do macho. Normalmente os machos são menores e sua porção posterior é afilada e curva, para facilitar a cópula. A fecundação é cruzada e o desenvolvimento é indireto.

Sistema digestivo
tubo digestivo dos nematodas é completo, ou seja, possui um orifício de entrada de alimentos (a boca) e um outro orifício de saída de dejetos (o ânus) - são enterozoárioscompletos.
Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. A faringe é musculosa e serve para esmagar os alimentos e também para os dirigir para o intestino, que não possui qualquer musculatura. O alimento é completamente digerido pelas enzimas que atuam sobre ele no interior do tubo digestivo, e os nutrientes são passados para a cavidade do corpo para serem distribuídos pelas células.
Muitos nematodas de vida livre são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou de corpos de animais mortos. Os parasitas intestinais recebem o alimento já parcialmente digerido pelo hospedeiro.


Reprodução e crescimento
A maioria das espécies são dióicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas, apresentam espinhos copulatórios e possuem a cauda encurvada.
 Na cópula, os machos depositam os seus espermatozóides no poro genital das fêmeas. Os machos não possuem poro genital, e a saída dos espermatozóides ocorre pela cloaca.
Também são características exclusivas dos nematódeos a ausência de células ciliadas e os espermatozóides amebóides, sem flagelo, deslocando-se por pseudópodos.
A fecundação acontece dentro do corpo da fêmea (fecundação interna). Depois de fecundado, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com a casca resistente. Muitas espécies eliminam os ovos fecundados para o ambiente, onde as primeiras divisões se processam e o ovo se torna embrionado.
O ciclo evolutivo pode ser direto ou indireto, dependendo da formação de larvas por dentro ou fora dos ovos.

Doenças

Amarelão

O homem é o único hospedeiro, e a infestação se dá da seguinte forma: a larva Filarióide entra no sangue e vai para a coração, seguindo para os pulmões, onde acontecem 2 mudas que têm como finalidade tornar as larvas mais resistentes contra o suco gástrico. 
      Depois de perfurarem os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos  bronquíolos e chegam à faringe. Daí, descem pelo esôfago até o intestino delgado, onde completa a 4ª muda tornando-se adulta, há a fecundação, formação de ovos que são expelidos pelas fezes, que logo após 24h se transformarão em larvas Rabditóides, que sofrerão a 1ª muda dentro de 72h passando a larvas Filarióides, recomeçando o ciclo.

Elefantíase

Existe um derrame de plasma para o tecido e a volta do mesmo para os capilares, a fim de realizar as trocas metabólicas. O plasma que não é absorvido pelos capilares, é  absorvido pelo vaso linfático e passará a se chamar linfa. Nesta doença, a larva migra para os vasos linfáticos interrompendo a passagem da linfa, logo ocorre um acúmulo de líquido nos tecidos, causando edemas.






Platelmintos

      Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme').
     Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.
   Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido.  Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.

CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS:

- Sistema circulatório: ausente (o alimento é difundido pelo organismo passando de uma célula para outra);
- Sistema excretor: presente (formado por uma rede de túbulos denominados protonefrídeos, culminando em um poro terminal localizado na região dorsal do animal);
- Sistema respiratório: ausente (as trocas gasosas são realizadas diretamente com o meio);
- Sistema nervoso: presente (constituído por um par de gânglios cerebrais dispostos na região anterior, irradiando cordões nervosos até a porção posterior);
- Sistema sensorial: presente (através de células fotoreceptoras, os ocelos, esses organismos conseguem se orientar captando energia luminosa).

         A reprodução é bem diversificada, existem espécies que se reproduzem assexuadamente por fragmentação, outras sexualmente com desenvolvimento direto ou indireto (passando por estágio larval).
         Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de tegumentar ou cutânea e ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia.
         Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular.
          Possuem um hidroesqueleto.


         A musculatura é do tipo lisa, que favorece a movimentação e locomoção do animal, podendo ter a colaboração de cílios, caso estejam presentes. Essa musculatura lisa forma o túbulo músculo-dermático, que é uma unidade funcional com a pele.
         Os principais representantes desse grupo são as planárias, as tênias e os esquistossomos.

AS PLANÁRIAS:

Medem cerca de 1,5 cm de comprimento, esses platelmintos podem ser encontrados em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros exemplos.
Na região anterior do corpo da planária localizam-se a cabeça e os órgãos dos sentidos: ocelos, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas que não formam imagens; órgãos auriculares, expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento.
O corpo é achatado dorsiventralmente e possui a boca localizada na região ventral do corpo. O intestino da planária é bastante ramificado e atua digerindo os alimentos e distribuindo para as demais partes do corpo.
A planária adulta é hermafrodita, isto é, apresenta tanto o sistema genital feminino quanto masculino. Quando duas planárias estão sexualmente maduras e se encontram, elas podem copular.
  Após a troca de espermatozóides através dos poros genitais, os animais se separam e os ovos são eliminados para o meio externo. No interior de cada ovo, encerrado em cápsulas, desenvolve-se um embrião, que se transforma em uma jovem planária.
      As planárias tem grande poder de regeneração. Cortando-se o animal em alguns pedaços, cada um deles pode dar origem a uma planária inteira.

                                               AS TÊNIAS E A TENÍASE:

As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto.
São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.
O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são hermafroditas e aptos à fecundação. Geralmente, os espermatozóides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no mesmo animal.
O hospedeiro intermediário é o porco, animal que, por ser coprófago (que se alimenta de fezes), ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seis ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sangüínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula.
Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas.
Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjôos, diarréias freqüentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia.

                                     
ESQUITOSSOMOS E A ESQUITOSSOMOSE:

Infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Os parasitas desta classe são cinco, e variam como agente causador da infecção conforme a região do mundo.
O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza.
Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma.
Já no homem o parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte.
Os sexos do Schistossoma mansoni são separados. O macho mede de 6 a 10 mm de comprimento. É robusto e possui um sulco ventral, o canal ginecóforo, que abriga a fêmea durante o acasalamento. A fêmea é mais comprida e delgada que o macho. Ambos possuem ventosas de fixação, localizadas na extremidade anterior do corpo e que facilitam a adesão dos vermes às paredes dos vasos sanguíneos.
Os ovos eliminados pela urina e fezes dos homens contaminados evoluem para larvas na água, estas se alojam e desenvolvem em caramujos. Estes últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água contaminam o homem. No sistema venoso humano os parasitas se desenvolvem até atingir de 1 a 2 cm de comprimento, se reproduzem e eliminam ovos. O desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas (período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem pode permanecer por muitos anos.
No momento da contaminação pode ocorrer uma reação do tipo alérgica na pele com coceira e vermelhidão, desencadeada pela penetração do parasita. Esta reação ocorre aproximadamente 24 horas após a contaminação. Após 4 a 8 semanas surge quadro de febre, calafrios, dor-de-cabeça, dores abdominais, inapetência, náuseas, vômitos e tosse seca.

O médico ao examinar o portador da parasitose nesta fase pode encontrar o fígado e baço aumentados e ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou linfoadenomegalias).